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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Preliminares responde: como lidar com tabus?



“Tenho 24 anos e vida sexual ativa desde os 17. Nunca tive parceiros ''experts'', e nem sou tão experiente o quanto gostaria. Acontece que tenho um novo namorado, mas ainda não fomos ''aos finalmentes''. A gente já praticou o velho (mas gostoso) sexo virtual (ou masturbação assistida), e me ficaram algumas dúvidas.
Ele fala muito em sexo anal, ejaculação no rosto, na boca, essas coisas, que pra mim ainda são tabu. Tenho medo de na hora fazer feio, alguma dica?
Eu tenho vontade de fazer TUDO com ele, tudo que ainda não fiz, mas ao mesmo tempo tenho medo, vergonha, não sei bem...”
Normalmente nossas travas sexuais vêm de algum lugar da infância. A maneira como nos relacionamos com o mundo, com nós mesmos e com o sexo tem bastante ligação com isso. Desde pequenas nos ensinam coisas como “isso é coisa de quem não presta” e a gente, mesmo sem querer, guarda isso na cabeça e sofre muito para apagar esses conceitos.

Tudo o que você faz de acordo com a sua vontade – e que é consensual – não é errado. Se as duas pessoas querem, ninguém será machucado a longo prazo e não envolve proibições legais, não tem porque ser errado.
E é isso o que é um tabu. Uma coisa que muita gente faz, pouca gente fala e um grande número têm curiosidade, mas trata o assunto com descaso. É normal a gente tratar o “estranho” dessa forma. Temos medo e nos protegemos com nossa ironia e julgamento.
Mas você me diz que tem vontade de fazer tudo com ele. Então pode ser o momento de provar coisas novas, porém, antes disso, você precisa se perguntar se quer fazer isso por você ou para agradá-lo.
Se for para agradá-lo não faz muito sentido. É claro que você pode fazer o que quiser, pelos motivos que quiser. Mas se fizer por você mesma será muito mais interessante, excitante e divertido. Você só precisa se preocupar com seu bem estar e sua segurança.
O sexo anal é praticado por muita gente e, se feito com segurança – assim como qualquer outra modalidade – não é nocivo. Você precisa, antes de tudo, ir ao banheiro e evacuar. Usar camisinha e respeitar os limites do seu corpo, como em qualquer tipo de brincadeira sexual, também é importante. Seguindo todas essas dicas e com vontade de tentar não há porque ter medo do tabu.
A ejaculação no rosto é conhecida como Bukaki. Um dia, no Japão, essa prática serviu para humilhar mulheres, mas essa história ficou para trás. Hoje muitos casais são adeptos dessa prática e a acham excitante tanto para o homem quanto para a mulher.
Faça uma busca de vídeos sobre o assunto. Veja se deixa você interessada, se você tem vontade. E se rolar a curiosidade de trazer para a vida real, aproveite que o gato também quer tentar. Conte pra ele que você nunca fez isso e divirtam-se juntos. Mas se você olhar e achar que não é pra você, diga não. Ele tem que respeitar.
O ponto mais polêmico do seu e-mail é a ejaculação na boca. Essa é uma prática adorada por muitos homens, mas que é perigosíssima. Antigamente o “gospe ou engole” era até uma piadinha, mas hoje não dá mais pra brincar. O sêmen transmite doenças. Essas doenças não são vistas a olho nu, o gato pode ser lindo e saudável e estar doente ainda assim.
Sexo oral deve ser feito com camisinha – há várias com sabores diferentes – para proteger você e sua saúde. Não dá pra você colocar sua mão no fogo – e sua saúde em risco – acreditando na fidelidade do outro. Vocês poderiam fazer exames regulares, mas uma escorregada errada pode colocar tudo em jogo. É mais importante manter-se saudável do que curtir um novo joguinho sexual, certo?
De resto, como eu disse ali em cima, não há porque não tentar coisas que deixam você curiosa e não colocam sua saúde e integridade em jogo. Divirta-se!
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