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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Barbárie anunciada


A partida entre CRB x Santa Cruz ficou mais marcada pela briga generalizada nas arquibancadas do estádio Rei Pelé do que propriamente pela bola jogada em campo. Confusão que durou quase dez minutos, deixou quatro pessoas feridas e terminou com torcedores detidos. Uma barbárie lamentável. E anunciada.
O quebra-pau evidenciou uma falta de planejamento (ou de conhecimento) da Policia Militar e expôs o quão frágil pode ser a estrutura de uma partida, já que a única ambulância presente no estádio precisou ser deslocada para atender os brigões.
As torcidas organizadas de CRB e Santa Cruz, pasmem, são rivais, mesmo separadas por 265 quilômetros. Assim, a partida no Rei Pelé era sim de risco. Nas redes sociais, as provocações correram soltas e o duelo já estava previamente marcado.
Vale explicar: Por uma 'cultura' absurda que existe no Brasil, as organizadas têm 'aliadas' espalhas por todo o País. Conexões que ajudam na logística das viagens, nas trocas de informação e na proteção de quem desembarca como visitante. Nessa rede de contatos, a torcida do Santa Cruz juntou-se à do CSA, rival direto do CRB - por isso a briga.
O problema já é epidêmico. Fugiu ao controle. Extrapola o campo. Deveria ser tratado como reflexo de um País doente. Segundo o sociólogo Maurício Murad, autor do livro Para Entender a Violência no Futebol, o Brasil lidera o ranking do número de torcedores mortos nos últimos dez anos. Só as autoridades parecem não saber disso.

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