Após vitória por 2 a 0 na ida e lesão de Casillas, merengues sustentam
empate por 1 a 1 no Mestalla. Arquirrival pega Málaga por vaga na semi
O Real Madrid terminou o jogo com nove jogadores em campo, mas em
nenhum momento se sentiu ameaçado. Graças à vitória por 2 a 0 no jogo de
ida, o empate por 1 a 1 no Mestalla, nesta quarta-feira, foi mais do
que o suficiente para garantir os merengues na semifinal da Copa do Rei.
O adversário poderá ser o arquirrival Barcelona, que nesta quinta
visitará o Málaga no La Rosaleda precisando vencer ou empatar em
placares superiores a 2 a 2 - resultado da ida, na última semana, no
Camp Nou.Real perde Casillas
A vantagem de dois gols levada da capital era confortável para o Real Madrid, que tinha na memória uma goleada por 5 a 0 no último domingo diante do próprio Valencia no Estádio Mestalla. Mas quando a fase individual não é das melhores não há coletivo que dê jeito. E Iker Casillas, quando parecia voltar a se firmar como titular após polêmica com o técnico José Mourinho, foi a primeira substituição - forçada - do português.
(Foto: EFE)
Mesmo sem jogar um futebol encantador ou objetivo como fez há três dias, o Real Madrid deixou o campo para o intervalo com a vitória parcial e, principalmente, o almejado gol fora de casa. Aos 43, Xabi Alonso acertou lindo passe e contou com a pequena falha de Ricardo Costa no meio do caminho para entregar a bola na medida a Karim Benzema. O centroavante francês dominou e tocou no canto de Guaita.
Valencia reage
Em tese, o confronto já estava definido para os visitantes. Mas por alguns instantes o torcedor do Valencia acreditou que a virada era possível. Aos cinco, o lateral Fábio Coentrão, substituto direto de Marcelo, acabou expulso ao levar o segundo amarelo por evitar um cruzamento com a mão. Na cobrança da infração, Tino Costa cobrou rasteiro e viu Adán engolir um frango: 1 a 1.
O cenário, ainda assim, era árduo. O Valencia precisava de mais três gols e não tinha o centroavante Roberto Soldado, o grande artilheiro do time, desfalque por lesão. O brasileiro Jonas, em noite também apagada, acabou substituído. E, mesmo em superioridade numérica, os chés esbarraram na incompetência de criar grandes oportunidades - até mesmo quando Di María perdeu a cabeça nos minutos finais e também receber o cartão vermelho.
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