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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Peritos voltam à boate Kiss para nova vistoria em Santa Maria


Escombros serão removidos para buscar a origem do fogo 
Incêndio na boate de Santa Maria matou 237 pessoas em 27 de janeiro.


Peritos do Instituto Geral de Perícias (IGP) do Rio Grande do Sul retomaram os trabalhos na manhã desta terça-feira (5) na boate Kiss, em Santa Maria. O foco da investigação é achar o ponto exato onde o incêndio começou na madrugada do dia 27 de janeiro. A tragédia na boate matou 237 pessoas.
Soldados levam gerador para dentro da boate Kiss (Foto: Felipe Truda/G1)Soldados levam gerador para dentro da boate Kiss
(Foto: Felipe Truda/G1)
Quatro profissionais do IGP, acompanhados de um policial militar, entraram no prédio por volta das 7h35. Eles retiraram alguns cartazes que estavam na porta para acessar o prédio. A equipe removerá escombros em busca de sinais que apontem a origem das chamas. Às 8h15, uma Kombi do Exército com um gerador chegou ao local para auxiliar nos trabalhos.
Peritos já haviam trabalhado no prédio da boate durante a semana passada. Na última sexta-feira (1), foram mais de 10 horas de inspeção no local. Na saída, eles levaram pedaços da espuma que revestia o teto e que foi a causadora da fumaça preta e tóxica que matou a maioria das vítimas asfixiadas. O material foi comprado em uma loja de colchões de Santa Maria.
No domingo (3), o IGP recebeu uma amostra da espuma para a realização de testes. Os resultados serão encaminhados à policia, segundo o delegado regional Marcelo Arigony.
"Fizemos várias reconstituições, mas o IGP ainda vai fazer a reconstituição oficial", disse Arigony.
Entenda

- O vocalista
 segurou um artefato pirotécnico aceso.O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul, deixou 237 mortos na madrugada do último domingo (27). O fogo teve início durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, que fez uso de artefatos pirotécnicos no palco. De acordo com relatos de sobreviventes e testemunhas, e das informações divulgadas até o momento por investigadores:
- Era comum a utilização de fogos pelo grupo.
- A banda comprou um sinalizador proibido.
- O extintor de incêndio não funcionou.
- Havia mais público do que a capacidade.
- A boate tinha apenas um acesso para a rua.
- O alvará fornecido pelos Bombeiros estava vencido.
- Mais de 180 corpos foram retirados dos banheiros.
- 90% das vítimas fatais tiveram asfixia mecânica.
Equipamentos de gravação estavam no conserto.

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